Ampliar o compromisso com a sustentabilidade, gerar ações que promovam a preservação ambiental e estimular o consumo consciente reflete na preocupação de alguns projetos brasileiros que trabalham pensando nas futuras gerações.
Que o Brasil conta com um povo alegre, irreverente e hospitaleiro ninguém pode negar. Essas são apenas algumas das características pelas quais somos conhecidos. Uma outra característica que vem chamando atenção para o país é a criatividade do brasileiro na hora de pensar em promover ações que ajudem na preservação do meio ambiente. E quando se trata de projetos sustentáveis alguns merecem destaque especial.
Ampliar o compromisso com a sustentabilidade, gerar ações que promovam a preservação ambiental e estimular o consumo consciente reflete na preocupação de alguns projetos brasileiros que trabalham pensando nas futuras gerações.
Por isso, no mês do Junho Verde, escolhemos 3 projetos criados no Brasil para exemplificar como essas ações têm colaborado com a conservação dos nossos recursos.
O Centro de Educação Popular e Formação Social (Cepfs) é uma organização não governamental e sem fins lucrativos, que surgiu desde o ano de 1985 com o objetivo de buscar soluções de desenvolvimento sustentável para a agricultura familiar na região do semiárido paraibano. O principal objetivo do projeto é melhorar a qualidade de vida das famílias da região através da captação e manejo de água da chuva, que após tratada serve tanto para o consumo quanto para a produção de alimentos.
Atualmente, o Cepfs está presente em 10 municípios e 116 comunidades da Paraíba. A região em que o projeto acontece faz parte do semiárido brasileiro, que acaba se caracterizando por contar com secas periódicas. A irregularidade das chuvas é um fator comum para as famílias da região, por isso, estar preparado para enfrentar o período das estiagens é o que faz toda diferença para se ter o que comer, beber e produzir.
A Cepfs conta com programas de incentivo e capacitação dos agricultores da região, como o Programa Tecnologias de Manejo de Recursos Hídricos, que capacita os agricultores na construção de cisternas e tanques para a captação e uso sustentável da água. O Programa Biodiversidade e Desenvolvimento, é responsável por potencializar os recursos do bioma da caatinga a partir do conhecimento dos próprios sertanejos, através desse programa, acontece o resgate de espécies da região, a produção de adubo orgânico e recuperação de áreas degradadas.
Papel Semente: um papel que nasce – A empresa surgiu em Maio de 2009 na região de Guaxindiba, São Gonçalo – Rio de Janeiro com o objetivo de produzir papel artesanal, ecológico e que tivesse vida útil ao invés de simplesmente ir parar no lixo. Quem adquire o papel semente pode usá-lo de acordo com seu interesse de comunicação e depois da sua utilização plantá-lo. Dos papéis podem nascer belas flores, verduras deliciosas e até ervas medicinais.
A empresa busca promover através da iniciativa produtos com responsabilidade socioambiental e que incentivem um consumo consciente na sociedade.
Estima-se que 58 toneladas de papel são reciclados, poupando 1.272 árvores de serem derrubadas e economizando 580.000 litros de água. O investimento não para por aí, o projeto conta com incentivos na educação através de palestras que promovam a sensibilização de causas ambientais e sociais.
Projeto Guardiões da Mata Atlântica – O GMA é uma organização não governamental que surgiu com a proposta de guardar todos os ecossistemas da Mata Atlântica, iniciando na serra, passando pela floresta ombrófila densa, mais com maior atenção para as áreas costeiras, como praias, manguezais, ilhas e restingas. Os colaboradores do projeto são oriundos do curso de Ciências Biológicas e pessoas que desejam combater a degradação da floresta.
As principais frentes de atuação são as pesquisas científicas, formação de recursos humanos e ativismo ambiental. As pesquisas monitoram e fazem o levantamento da fauna e flora, ficando de olho em ações antrópicas em áreas naturais. Já a formação de recursos humanos auxilia na educação ambiental, promovendo eventos e palestras para discutir a mentalidade marítima da sociedade. O ativismo ambiental coloca a mão na massa, retira do mar artefatos que afetam as espécies marítimas, catam o lixo das áreas costeiras e denunciam ações que prejudiquem o desenvolvimento saudável desse bioma.
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