As sacolas são um objetivo presente em muitas empresas, sobretudo, naquelas que atuam no varejo. E elas não estão lá à toa. As sacolas ajudam a divulgar a marca e consequentemente atrair mais clientes, sendo uma forma simples de reforçar sua identidade visual, além de assumir a função de transportar os produtos.
Foi exatamente com essas várias funções que as sacolas plásticas se popularizaram e ganharam espaço em todo o mundo. Mas, por trás dessas aparentes “vantagens”, as sacolas escondem um perigo ao meio ambiente. Por ano, o Brasil produz cerca de 15 bilhões de sacolas plásticas, sendo que 4 bilhões delas vão para o lixo e não existem muitas formas de reutilizá-las.
Outro problema por trás desse vilão, é que elas são impermeáveis e retém água sobre o solo, assim quando são despejados nos lixões criam uma espécie de camada, que não deixa que ocorra a ação de decomposição natural, produzindo gás metano atingindo e poluindo a atmosfera e o próprio solo.
Produzidas a partir de petróleo ou gás natural, recursos naturais não-renováveis, as sacolas plásticas levam cerca de 450 anos para se decompor. Nesse tempo, aumentam a poluição, entopem bueiros impedindo o escoamento das águas das chuvas ou vão parar em matas, rios e oceanos, onde acabam engolidas por animais que morrem sufocados ou presos nelas, cenas comuns de serem vistas nos dias de hoje.
Por outro lado, as sacolas de papel causam menos prejuízo ao meio ambiente. Para se ter ideia, o papel demora pelo menos três meses para se decompor. As sacolas de papel podem ainda ser produzidas de maneira legal e sustentável através do FSC®, que é um sistema de certificação florestal internacional, sem fins lucrativos e que visa a conservação ambiental das florestas. Assim, empresas associadas ao FSC® conseguem adquirir a matéria prima, o papel, proveniente de um processo produtivo de manejo florestal responsável. “Vale ressaltar que a reciclagem de papel poupa os recursos naturais e diminui o volume de resíduos encaminhados para aterros”, destaca Heitor Pampolini, Diretor Comercial da Essencial Aterro Sanitário e Industrial.
O diretor lembra que atualmente, as embalagens feitas no Brasil são de florestas 100% cultivadas, fazendo com que seja usado um modelo de produção sustentável com certificação internacional. Sem contar no menor custo de energia não renovável na produção e na menor emissão de gases do efeito estufa. “Não significa dizer que as sacolas de papel são as mocinhas nesse cenário, mas sim que são uma escolha menos prejudicial ao meio ambiente e, consequentemente, a nós seres humanos”, esclarece Heitor.
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