Qual o destino que você dá para as pilhas e baterias em desuso? E os remédios velhos, onde vão parar? No lixo comum? Saiba que o descarte incorreto desses itens pode resultar em diversas complicações, desde contaminação do solo e da água até doenças que podem afetar quem entrar em contato com um local onde esses materiais foram descartados incorretamente.
Segundo a legislação brasileira, por meio da resolução nº 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), determina que os fabricantes devem inserir, na rotulagem dos produtos, informações sobre o perigo do descarte incorreto das pilhas e baterias automotivas e de celular no lixo comum.
Além disso, conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionada em 2010, estabelece o incentivo à chamada logística reversa, que constitui em incentivos para que as empresas, governos e consumidores estejam comprometidos em viabilizar a coleta e restituição dos resíduos sólidos à empresas fabricantes, além da participação de cooperativas ou ou outras formas de associação de catadores de materiais recicláveis.
Mas afinal, como deve ser o descarte? Confira abaixo o modo correto de se livrar pilhas, baterias e até remédios velhos:
- Pilhas e baterias
O descarte adequado das pilhas são de responsabilidade dos fabricantes ou das empresas distribuidoras. O mesmo vale para as baterias que devem ser entregues às lojas que comercializam ou às assistências técnicas autorizadas para que eles entreguem aos fabricantes.
Apesar de um terço das pilhas comercializadas no Brasil serem alcalinas, que não contêm metais pesados, e neste caso, podem ser jogadas em lixo comum, é fundamental observar na embalagem como este item pode ser descartado. No caso das pilhas recarregáveis, elas possuem metais pesados, não são biodegradáveis e não podem entrar em contato com a água ou com o solo em hipótese alguma. Quando enviadas ao fabricante, elas são destinadas à reciclagem ou a aterros sanitários preparados para receber este tipo de material.
- Remédios
Primeiro, nada de descartar medicamentos ou seringas no lixo comum. Isso porque os sistemas de tratamento de esgoto não conseguem eliminar algumas substâncias dos medicamentos, que acabam contaminando o meio ambiente, podendo, assim causar danos aos seres vivos que nele habitam.
Para facilitar o descarte consciente, em 2009 a Anvisa autorizou a participação de farmácias e drogarias em programas voluntários de descarte correto de medicamentos, assim como suas embalagens e de objetos perfurocortantes usados para ministrá-los. Verifique se as farmácias da sua região participam de alguma iniciativa e, caso positivo, peça orientação de como você deve proceder. Além disso, em algumas cidades, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) recebem medicamentos para descarte.
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