Há algum tempo as ondas de calor tem afetado os seres vivos, mas o que muitas pessoas não sabem é que tanto calor tem explicação. De acordo com estudo liderado por pesquisadores da Universidade do Estado de Washington, nos EUA, ondas de calor gigantes e simultâneas foram sete vezes mais frequentes na década de 2010 do que nos anos 1980. A pesquisa teve como foco o Hemisfério Norte, mais suscetível às mudanças climáticas.
Para chegar à conclusão, os cientistas analisaram dados fornecidos pelo Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo (ECMWF, da sigla em inglês), que recolhe informações de estações meteorológicas na terra, na água e até no espaço fornecidas por satélites. Dessa forma foi possível observar a frequência, intensidade e extensão das ondas de calor simultâneas que atingiram o Hemisfério Norte entre 2010 e 2019. Em média, houve fenômenos concomitantes em 143 dias de cada ano da última década. Sendo quase a totalidade dos 153 dias dos meses mais quentes do ano, que vão de maio a setembro.
Quanto à causa dessas ondas de calor cada vez mais frequentes, o estudo é taxativo: o aquecimento global. Isso porque no último século, o planeta aqueceu 1º C, e o aumento foi especialmente acentuado a partir de 1975. Os pesquisadores alertam para a necessidade de políticas que reduzam a emissão de gases e mitiguem as mudanças climáticas.
Sim, as atividades humanas e as causas naturais elevam a emissão de gases na atmosfera e, este acúmulo, principalmente de dióxido de carbono (CO2), gera o efeito estufa. O reflexo é a elevação da temperatura média dos oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra.
Esse desequilíbrio chamado aquecimento global desencadeia uma série de desordem na natureza e a sobrevivência humana é um deles. Trata-se de uma ameaça real à sobrevivência por aqui.
Por isso, pensar e agir de forma consciente e responsável é o caminho que pessoas e empresas devem seguir para enfrentar e reduzir os danos causados pelo consumo e pelas atividades cotidianas.
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