Nos últimos anos a preocupação com o meio ambiente vem ganhando espaço, e com toda a razão. O mundo nunca polui tanto quanto nos dias atuais. Um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), indica que a poluição atmosférica constitui uma grande e, em muitas áreas, crescente ameaça à saúde pública.
Um dos vilões de tanta poluição é o dióxido de carbono (CO2), um óxido presente na atmosfera, que está associado ao chamado efeito estufa e por isso é considerado prejudicial ao ambiente. Sua emissão vem aumentando gradualmente na atmosfera terrestre, isso porque a principal fonte de gás carbônico é a queima de combustíveis fósseis (carvão, gasolina, diesel) e as queimadas das florestas.
As consequências sobre a saúde humana são ainda maiores. A poluição causa mais de 9 milhões de mortes prematuras todos anos, é o que aponta um levantamento realizado por cientistas de vários países, na revista ” The Lancet Planetary Health”.
Além das mortes, à inalação dos gases e à exposição a partículas finas que penetram profundamente nos pulmões e no sistema cardiovascular, podem causar acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas, câncer de pulmão, doenças pulmonares obstrutivas crônicas e infecções respiratórias, incluindo pneumonia.
As fortes temperaturas também causadas pelo aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera tem provocado mudanças irreversíveis no clima do planeta. A conta é simples, quanto mais gases de efeito estufa são emitidos à atmosfera, mais o calor irradiado encontra dificuldades para dispersar-se no espaço, provocando o aumento anormal das temperaturas e causando danos à pele.
Solução que vem da natureza
A própria natureza tem uma solução para o problema: a remoção do gás através da fotossíntese, em que as plantas retiram CO2 da atmosfera durante. No entanto, como vimos o homem novamente vem interferindo no processo, o corte indevido de árvores faz com que a vegetação diminua, prejudicando a purificação do ar pela fotossíntese.
Para se ter ideia dos efeitos da ação humana, até agora, cerca de 729 mil km² já foram desmatados no bioma Amazônia, o que corresponde a 17%. Desse total, 300.000 Km2 foram desmatados nos últimos 20 anos, segundo dados da Detecção de Desmatamento em Tempo Real (DETER).
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