Atualmente o mundo passa por um processo inegável de mudanças climáticas. Eventos como o aquecimento global, por exemplo, são verdadeiros fantasmas ambientais que vem assolando a humanidade há algum tempo. Nessa luta contra os problemas ambientais as florestas são um ponto extremamente importante.
Elas influenciam diretamente no clima, sendo consideradas grandes centros de aporte ao clima. Por isso é tão comum ouvir que a Amazônia — maior floresta tropical do globo — , por exemplo, é um dos pulmões do mundo. É exatamente ela que tem a maior contribuição climática, por isso a famigerada expressão comparando-a ao órgão humano.
Apesar de ser considerada vital, nos últimos 300 anos, cerca de 10 milhões de km2 de florestas deram lugar a outro tipo de uso da terra. Nas regiões tropicais, a retirada da cobertura florestal vem causando alterações no balanço hídrico, tornando o clima mais seco e quente. Na Amazônia, por exemplo, estudos prevêem que a temperatura poderá subir de 5 a 8ºC até 2100 e a redução no volume de chuva pode chegar a 20%.
Outras ameaças constantes são o desmatamento, a exploração madeireira e os incêndios florestais, que estão associados aos eventos de El Niño, cada vez mais frequentes e intensos ele aumentam significativamente as emissões de carbono oriundas de mudanças no uso do solo.
O fato é que todas essas ações humanas geram o que conhecemos por aquecimento do planeta e traça um futuro desanimador para a Amazônia, de perdas tanto para as pessoas quanto para a biodiversidade.
Futuro preocupante
Cientistas alertam que se o desmatamento e queima das florestas continuar nesse ritmo, além das mudanças no uso da terra, pode-se esperar a degradação dos sistemas de água doce, a perda de solos valiosos do ponto de vista ecológico e agrícola, mais erosão, menores colheitas agrícolas, maior infestação de insetos e a difusão de doenças infecciosas.
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