Entenda porque os oceanos recebem esse título e saiba como preservá-los.
Gigantescos volumes de água salgada que se encontram dispersos sobre grande parte da superfície terrestre. Essa é a definição para o que conhecemos como oceanos. Porém, o que muitos não sabem é que todo esse volume de água é considerado o pulmão do mundo.
Ao todo, os oceanos constituem mais de 97% de toda a água que existe no globo. Não é atoa que nosso planeta é conhecido como “planeta água”. Eles influenciam o clima e as condições meteorológicas, estabilizam a temperatura, moldam a química terrestre e providenciam um lar para a maior diversidade de espécies do planeta.
Considerado como o pulmão do mundo, todo esse volume de água conta com agentes que garantem a vida humana na terra. Exemplo disso são as são as algas, responsáveis pela produção de 54% do oxigênio do mundo, segundo dados do Instituto Brasileiro de Florestas.
São esses microrganismos que formam o que chamamos de fitoplâncton. Além do oxigênio da terra, como resultado de sua fotossíntese, ele absorve entre 25% e 30% de todo o CO2 emitido pelo homem. Assim, os oceanos também atuam como reguladores do nosso clima e compõem a base da cadeia alimentar dos ambientes aquáticos, servindo de alimento para organismos maiores, estruturando e equilibrando toda a teia trófica.
De acordo com estudos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), sem os serviços prestados pelo oceano, a temperatura poderia ultrapassar 100ºC e inviabilizar a vida na terra. A FAO aponta ainda que a principal fonte de proteína para uma em cada quatro pessoas no mundo são peixes e frutos do mar.
Preservando o nosso futuro
Para reduzir os impactos da ação humana nos oceanos e garantir um futuro para todos, a ONU propõe algumas atitudes que cada um de nós pode tomar para ajudar a reverter esse cenário. Confira:
Nada de plástico
Uma vez no mar, o plástico prejudica as aves e a vida marinha, que se perdem no meio do lixo ou acabam confundindo-o com alimentos e então o ingerem. Outro problema ainda mais preocupante é que esse material demora até 1.000 anos para se decompor. Estudos científicos já comprovam que o tamanho da mancha de resíduos do acífico pode cobrir uma área duas vezes do tamanho do Texas.
Entre as soluções está a reciclagem, no entanto, não adianta permanecer com o ciclo de produzir, consumir e reciclar. A maior forma de reduzir o consumo de plástico é parar de comprar garrafas de água, por exemplo. Uma dica sustentável é ter sua própria garrafa.
Mantenha as praias limpas
As praias são ótimos lugares para relaxar, em um dia ensolarado então, melhor ainda. É exatamente esse lugar que é sinônimo de diversão que precisa da sua atenção e cuidado redobrados. Mantenhas as praias limpas recolhendo o seu lixo e evitando o uso de plásticos.
Diminua a produção de carbono
Os oceanos absorvem mais de 25% das emissões de dióxido de carbono geradas pelo homem. Mas não sem consequências. O resultado é a “acidificação” das águas marinhas, um fenômeno que ameaça uma ampla gama de espécies. Combater a acidificação marinha é igual a combater as mudanças climáticas: precisamos reduzir as emissões de CO2.
Uma saída saudável para o corpo e o meio ambiente é trocar o carro pela bicicleta ou transporte público; diminuir o consumo geral de energia; usar fontes de energia renováveis, como energia solar e eólica; e fazer escolhas mais conscientes sobre o que comer e o que comprar.
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